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DEUS E A FELICIDADE NO CASAMENTO
Gênesis 2.18

 

Felicidade!

Quem não deseja ser feliz? Muitos fazem da felicidade o propósito final de suas vidas e, por isso,  lutam desesperadamente para alcançá-la.

 

Ser feliz, conforme os dicionários, é ser abençoado, bem-aventurado, animado, afortunado, alegre, próspero, saudável, bem-sucedido, radiante e esperançoso. Quem não almeja ser assim?

 

Quando pensamos em casamento, por exemplo, podemos afirmar que a maioria esmagadora dos noivos desejam encontrar tudo isto ao lado do futuro cônjuge.

 

Isto é possível? – esta é a pergunta que incomoda.

 

Precisamos entender que “a tal felicidade”  tão  sonhada só poderá ser  conquistada se os princípios e os valores estabelecidos por Deus forem levados a sério.  A fé cristã dá-nos a convicçao de que sem a graça de Deus em nossa vida todos seríamos infelizes. A sua vontade é “boa, agradável e perfeita” (Rm.12:2).

 

Vejamos a vontade de Deus para que você seja feliz no casamento.

 

PRIMEIRO: Ele faz a escolha.

Em Gênesis 2:18 lemos: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea.”

 

O homem tinha Alguém acima dele: Deus; tinha criaturas abaixo dele: os animais; faltava-lhe, porem, alguém ao lado dele. Deus, em sua Sabedoria, deu-lhe a mulher.

 

É interessante observar que o Senhor proporcionou ao homem o sentimento da ausência. O homem que administrava a terra, dava nomes aos animais e as aves do céu, sentia falta de alguém ao seu lado. A iniciativa da escolha, porém, foi de Deus. As necessidades físicas, estéticas, emocionais e espirituais foram supridas pela vontade de Deus em Sua habilidade e sabedoria na formação da companheira perfeita.

 

O cristão identificado com o seu Senhor, deve submeter-se à vontade divina. Deus conhece todas as coisas e sabe perfeitamente o que é melhor para a nossa vida. O que os olhos vêem nem sempre é o melhor. Quando Samuel buscou dentre os filhos de Jessé (I Sm.16:1-13) o escolhido para reinar em Israel, os parâmetros humanos foram inicialmente observados: idade, força e beleza. Os valores de Deus eram outros. Deus olhava o coração de Davi, o filho menor,  que apascentava o rebanho do pai nas montanhas.

 

A bem-aventurança no contexto do casamento passa obrigatoriamente pela escolha de Deus da pessoa que estará ao nosso lado “até que a morte nos separe”.

 

SEGUNDO: Ele  valoriza o relacionamento conjugal.

“Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe...” (Gn.2:24a).

 

A psicologia afirma que o relacionamento da criança com os pais determinará a estrutura física e emocional por toda a vida.  Proteção, atenção e amor são determinantes na formação da nossa personalidade. E este relacionamento deve merecer o respeito e amor para sempre.

 

Pois bem, diz a Palavra de Deus, no casamento o relacionamento pais/filhos passa a ser secundário. Agora, o relacionamento conjugal passa a ser prioritário.

 

O apóstolo Paulo diz que o amor do marido para com a sua esposa deve ser semelhante ao amor de Jesus para com a sua Igreja (Ef.5;25-31a). Um amor altruista, sacrifical.

 

Muitos casais são infelizes no casamento por não compreenderem o valor que Deus dá a esta instituiçao e, consequentemente, colocam o relacionamento conjugal como um valor secundário em suas vidas.  Não há tempo para investir no relacionamento. Mas, tempo é uma questão de valor. Sempre teremos tempo para as coisas que nos são verdadeiramente preciosas.

 

TERCEIRO: Ele determina que o relacionamento seja para sempre

“...e unir-se-á à sua mulher...” (Gn.2:24b)

 

Jesus confirma: “Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mc.10:9).

Deus não iria criar uma instituição para, provisoriamente, suprir as necessidades do ser humano.  A imperfeição está longe do Criador.  Deus nunca poderia escolher alguém para um tempo, para uma experiência. Alguém que fosse provisório em nossa vida. Não! 

 

O problema está no homem que não se submete à vontade divina e busca os seus relacionamentos levados por instintos ou por valores deturpados de uma sociedade ímpia. Os padrões determinados por essa sociedade não conferem com os padrões de Deus (Rm.12:1,2).

 

Quando Jesus aborda a questão do divórcio, em resposta às perguntas dos fariseus, diz enfaticamente: “Pela dureza dos vossos corações Moisés vos deixou escrito esse mandamento....O que Deus ajuntou, não o separe  homem.” (Mc.10:5,9). A dureza de coração não é própria dos filhos de Deus, salvos por Jesus Cristo.  As justificativas para a separação podem ser aceitas e aprovadas pelos homens, nunca por Deus.

 

O casamento é para sempre. É pra valer!

 

QUARTO: Ele projeta uma união perfeita

“...e serão uma só carne...” (Gn.2:24c)

Isto significa que há uma aliança, um compromisso de vida entre marido e mulher.

 

Compromisso de compartilhar sentimentos, sonhos, atitudes, vontades, corpo e tudo o mais na vida de duas pessoas que escolheram entrar em uma instituição criada por Deus: o matrimônio.

 

O relacionamento marido-mulher contribui para que um e outro se completem e se realizem como pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus. Há uma sinergia indestrutível.

 

Todo casal precisa compreender esta verdade. No compromisso de amor, de fidelidade e de permanência assumido com o cônjuge  está, também, o compromisso com Aquele que é o Autor e Sustentador desta aliança.  E Ele, em Sua Graça, capacita a todos na realização plena da Sua vontade.

 

Conclusão:

Tudo se resume em uma só palavra: submissão.

 

É impossível encontrarmos a felicidade longe de Deus. O pr. David Gomes, de saudosa memória, já dizia: “Felicidade começa com Fé”.  Fé em Deus. Fé em Seus princípos e em Seus valores. E, assim, com a vida submissa à Sua vontade, homens e mulheres poderão encontrar as pessoas escolhidas por Deus que proporcionarão encontrar a “tal”  felicidade.

 

Pr. Arlécio Franco Costa

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