CERIMÔNIA DE CASAMENTO
Gênesis 2.24
Palavras de Introdução
Amados, irmãos e amigos, para este culto de adoração ao Senhor nosso Deus, Luciana e Wesley tem vindo para invocar a bênção de Deus sobre o seu casamento.
O casamento já foi legalmente realizado em cerimônia civil, mas eles comparecem, na presença de Deus, conforme estamos, e perante a igreja, para firmar os seus votos.
Mensagem aos Noivos
A MATEMÁTICA DO CASAMENTO
Wesley e Luciana, o casamento tem suas leis, tem os seus princípios.
Ele não é uma relação regida por ciências exatas, mas quero dizer a vocês hoje, que tem muita coisa de matemática no casamento.
No casamento nós encontramos quatro operações matemáticas.
Em primeiro lugar, temos a subtração.
O casamento começa com a subtração... é quando o homem deixa seu pai e sua mãe para unir-se à sua mulher. A Bíblia fala sobre isso em Gn 2.24: “...o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa”.
Primeiro se deixa para depois se unir.
Então, chega uma hora, chega um dia, que os pais precisam liberar os filhos para que eles, verdadeiramente, batam asas do ninho e comecem uma nova jornada na vida... a partir de então, os pais não devem mais interferir na vida dos filhos, porquanto, agora estão casados, constituindo uma nova família.
Por outro lado, os filhos precisam de independência dos pais, emocional e financeira...
Depois do casamento, os filhos não devem mais depender emocional e financeiramente dos pais.
Esta é a primeira operação matemática no casamento: a subtração... o deixar pai e mãe.
Deus mesmo estabeleceu assim.
Em segundo lugar, vem a adição.
O homem depois que deixa pai e mãe deve unir-se à sua mulher... é a soma, é a união dos dois!
E essa união é, conforme Deus planejou, indissolúvel... é uma união de sonhos, de alvos, de propósitos...
E é também uma união física... no casamento o homem e a mulher se tornam uma só carne.
Está escrito, não é? “...o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa”.
Na criação, a Bíblia revela que Deus formou Adão e dele formou Eva... então, de um, Deus fez dois; mas no casamento, de dois Deus faz um: faz uma só carne.
Por isso, Luciana e Wesley, o casamento de vocês é uma adição.
E deve ser uma adição constante... adição de amor, adição de afeto, de respeito.
Sabem, no casamento, quando se adiciona, se recebe de volta, seja o bem ou o mal.
É o mesmo princípio da semeadura: o que você planta, você colhe...
Se vocês adicionarem o amor, se adicionarem o respeito, será isso que vocês irão colher em maior quantidade.
Em terceiro lugar, tem a multiplicação.
Um casamento que passou pela subtração e adição é completo em si mesmo, porém, Deus ainda dá a bênção da multiplicação.
É quando vem os filhos e com eles se multiplicam também os sonhos.
A Bíblia ensina que filhos são herança de Deus e que são também como flechas nas mãos do guerreiro.
No casamento, como está acontecendo hoje com vocês, nesta noite aqui, Deus abre o portal da esperança para o mundo, pois ao mesmo tempo em que uns estão encerrando a carreira, outros estão começando; enquanto uns estão descendo a ladeira da vida, outros estão subindo sua colina, cheios de esperança.
Portanto, recebam a multiplicação como benção... diz a Bíblia no Sl 127 que “Os filhos são um presente do SENHOR; eles são uma verdadeira bênção”.
E em quarto lugar, terminamos com a divisão.
No casamento, Luciana e Wesley, não se deve acumular coisas, acumular experiências... mas se deve repartir, se deve compartilhar.
O marido nunca deverá querer tudo para si mesmo e nem a esposa deverá querer tudo para si mesma... mas devem dividir o que se tem com alegria.
Assim sendo, no casamento de vocês, que começa hoje, Deus espera mais investimento do que cobrança... no casamento, Deus espera que vocês venham dar mais do que receber... que vocês venham repartir mais do que reter.
No casamento de vocês não deverá haver espaço para o egoísmo, mesmo porque o amor não é egoísta, não visa seus próprios interesses, mas busca a realização da pessoa amada.
Quem ama dá. Quem ama reparte. Quem ama divide o que tem.
E vocês sabem que na matemática, quando dividimos o que temos, ficamos com um saldo menor... mas, no casamento, quanto mais vocês compartilharem, quanto mais vocês repartirem, quanto mais vocês dividirem com outros, maior será o saldo de vocês, maior será o crescimento de vocês!
Conclusão
Assim, Luciana e Wesley, é a matemática do casamento.
É preciso deixar para se unir.
É preciso unir para multiplicar.
E é preciso dividir para continuar crescendo, ter saldos maiores.
Os Votos – noivos de mãos dadas, olhando um para o outro
NOIVO
Eu_____, recebo a você_______, por minha esposa, para tê-la e conservá-la de hoje em dia, em toda e qualquer circunstância, para amá-la e querê-la, até que a morte nos separe, de acordo com a vontade de Deus. Para isso empenho minha honra, e peço a Deus que me ajude, a cumprir fielmente, todos os compromissos implícitos no nosso amor.
NOIVA
Eu_____, recebo a você_______, por marido, para tê-lo e conservá-lo de hoje em dia, em toda e qualquer circunstância, para amá-lo e querê-lo e ser-lhe submissa, até que a morte nos separe, de acordo com a vontade de Deus. Para isso empenho minha honra, e peço a Deus que me ajude, a cumprir fielmente, todos os compromissos implícitos no nosso amor.
Alianças
Para selar estes votos, vocês trazem aqui a aliança.
A aliança é feita de um metal muito nobre, e isto fala do sentimento que une vocês: o amor é nobre.
E se repararem nesta aliança, não encontrarão nela qualquer sinal do seu começo ou do seu fim, e isto fala do casamento conforme Deus planejou: um compromisso que não tem fim, que não se acaba.
A aliança tem sido usada já de muito tempo para simbolizar um compromisso... ela é um selo para a união matrimonial.
Assim, por onde Wesley for ou Luciana for, portando a aliança, a sociedade inteira sabe que ali está alguém comprometido, não mais liberado, mas unido num compromisso com outro.
Que seja esta aliança o símbolo e selo do amor e compromisso de vocês.
Oração de Bênção – casal de joelhos
Beijo e cumprimentos
Pr Walter Pacheco da Silveira, 29.11.2007