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O PODER DA COMUNHÃO

Salmos 133

 

Introdução

Eu quero receber com você hoje, uma Palavra de Deus sobre o poder da Comunhão. Este é o assunto desta hora: O Poder da Comunhão.

Nós somos uma igreja muito linda e isso você pode confirmar facilmente, correndo os olhos na pessoa sentada ao seu lado. Vale até um beijo, um abraço, pode distribuir aí, fique à vontade. Mas, a Bíblia diz que neste tempo, Deus está preparando a Sua Igreja como quem adorna uma noiva para o Grande Dia do Encontro com o noivo. A igreja é a noiva e Jesus é o noivo. Então, nesse tempo, a Igreja precisa ser embelezada. Somos lindos, mas precisamos nos preparar: vestir vestes de adoração, ter obediência, afirmar o caráter, aprofundar a comunhão, o enlarguecer amor... nós precisamos nos adornar para o noivo. E nós vamos conseguir, amém!

Por isso, quero trazer uma palavra hoje sobre comunhão. É incrível como o Novo Testamento bíblico, fala mais sobre comunhão do que sobre evangelismo. Comunhão é um assunto importante no plano de Deus.

E, antes de avançar, o que é isso de comunhão? Caminhão a gente sabe o que é, mas o que quer dizer comunhão? Essa é a tradução da palavra grega koinonia. E significa: participação. Pode ser usada tanto em sentido comercial como religioso. Comunhão em sentido comercial, significa participação nos bens, nos lucros da empresa. No sentido cristão, comunhão significa participar da amizade de Jesus. A pessoa conheceu Jesus e se tornou amiga dEle. E, sabe, somente as pessoas que que têm amizade com Jesus é que podem ser verdadeiros amigos uns dos outros. Tem gente que não é amigo de verdade. A pessoa é legal e tudo, muito jóia, mas você não pode confiar nela, porque se ela tiver que colocar você numa situação difícil, ela coloca. É o famoso amigo da onça.

 

Conta-se que dois caçadores estavam conversando no meio do mato. A conversa era assim: "O que você faria se uma onça aparecesse na sua frente?" - "Ora, dava um tiro nela!" ­ "Mas, e se você não tivesse espingarda?" ­ "Eu matava ela com facão".

"E se você tivesse facão?" ­ "Eu usava um pedaço de pau". ­ "E se não tivesse pedaço de pau?" ­ "Eu Subiria numa árvore!" ­ "E se não tivesse árvore?" ­ "Eu sairia correndo". ­ "Mas e se você ficasse paralisado de medo?" Aí, o outro, já irritado, respondeu: "Espera lá, você é meu amigo ou amigo da onça?" Parece que vou daí que surgiu essa expressão.

Mas quando a pessoa está ligada em Jesus, participando da vida dEle, ela fica assim, tão cheia da presença de Jesus, que se torna uma boa amiga para os outros também. E isso é tão importante para a igreja!

Você sabe que, normalmente, uma pessoa decide participar de alguma igreja, não é pelo tamanho da igreja ou pela programação da igreja, mas é pela acolhida que recebe da igreja.

É claro que o fator número 1 porque uma pessoa decide vir para a igreja é, primeiro, a obra que Deus faz no coração dela. Esse é o ponto de partida: se, primeiro, Deus não tocar o coração, a pessoa não vem para a igreja.

Mas, sabe, depois que a pessoa recebe esse toque do Espírito Santo no interior dela, ela precisa ficar na igreja, precisa começar a participar dos cultos, participar de uma célula e iniciar um caminho de desenvolvimento espiritual. A questão, porém, é que ninguém consegue ficar numa igreja onde não faz amizades. Então, amados, uma palavra importante para nós é RELACIONAMENTO.

Uma pesquisa do Instituto Haggai, mostra as formas como as pessoas se convertem.

Veja como as pessoas chegam para a Igreja:

1,1%, vem por causa de algum programa evangélico na televisão;

1,1% também vem por causa de algum filme evangélico que assistiu;

1,8%, vem por terem feito uma leitura da Bíblia;

1,7% vem por causa de algum livro evangélico que leram;

2,4% vem por causa de uma pregação que ouviram;

2,9% vem por causa de algum programa evangélico no rádio;

2,9% vem por causa do trabalho pessoal do pastor;

4,4% vem por causa de algum evento evangelístico da igreja;

29,9% vem por causa dos amigos;

49,7% vem por causa dos parentes;

2,1% vem através de outros meios.

 

Note que a maioria das pessoas que vem para Jesus, é por causa de um relacionamento familiar ou de amizade.

Por isso, irmão, o que precisamos muito, muito mesmo, é desenvolver relacionamentos.

Nossos relacionamentos tem que ser tipo rede de pesca lançada no mar: os peixes precisam ficar presos na rede do nosso amor. Então, nossa vida como igreja não pode virar programa, tem que ser convívio... porque programa a gente assiste sem envolvimento, sem muita participação... mas convívio a gente interage, a gente se relaciona. Portanto, temos que reafirmar nossa identidade como igreja e fortalecer essa ideia de relacionamento.

Irmão, a Igreja não é um clube, onde cada um paga a sua mensalidade e vive bem sem os outros.

Um clube, se paga a taxa de manutenção e, com a mensalidade em dia, você pode se beneficiar da piscina, da sauna, das quadras. Mas, Igreja não é clube e dízimo não é taxa de manutenção. É uma contribuição para que o reino de Deus avance e essa contribuição não traz nenhum tipo de benefício pessoal. Ninguém é colocado em posição de honra na igreja, por ser o dizimista mais fiel ou o ofertante mais generoso.

A Igreja também não é um abrigo de crentes, onde cada um busca os seus próprios interesses. - Nós não estamos aqui pra fazer a nossa vontade, mas a vontade de Deus. Então, a Igreja não existe em nossa função; nós é que estamos aqui em função do propósito de Deus.

A Igreja também não é uma prestadora de serviços e nós, os clientes, esperando ser atendidos.

Mas muitos vêem a Igreja como uma prestadora de serviços espirituais: "Ah! Eu tô precisando de uma oração forte, vou lá na igreja... tô precisando de uma palavra de bênção, de uma aula de bons costumes pr'os meus filhos, vou procurar a igreja". Sabe, pessoas que vêem a igreja como prestadora de serviços, são pessoas sem aliança com a igreja... querem o que a igreja oferece, mas não querem compromisso com ela.

Outra coisa, a Igreja também não é uma casa de shows, onde somos apenas os espectadores.

Mas, para alguns, a Igreja é uma casa de entretenimento. A pessoa diz: "Eu amo a música dessa igreja, e que pregação, que ambiente! E melhor mesmo é a noite, por isso eu só frequento as reuniões da noite". Essa pessoa ainda não compreendeu que ela é o adorador, que deve entrar na presença de Deus para oferecer o sacríficio de louvor.

A Igreja, amados, que não é clube, que não é abrigo de crentes, que não não é prestadora de serviços, que não é casa de shows... o que é uma igreja? É uma família, queridos. Igreja é família! Nela, todos temos o mesmo Pai, o mesmo Irmão Mais Velho e somos todos irmãos!

 

E no salmo 133.1-3, lemos do poder da comunhão no seio dessa família de Deus. O Salmo diz: "Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! É como óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba, a barba de Arão, até a gola das suas vestes. É como o orvalho do Hermom quando desce sobre os montes de Sião. Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre". Olha o poder da comunhão. O que a comunhão faz? 

 

Em primeiro lugar, ELA ALEGRA A DEUS. 

Está escrito, v.1: "Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!"

Essa é uma exclamação de alegria que parte de Deus a respeito dos filhos.

Deus habita no meio da comunhão dos Seus filhos, lemos em Sf 3.17: "O Senhor, o seu Deus, está em seu meio, poderoso para salvar. Ele se regozijará em você, com o seu amor a renovará, ele se regozijará em você com brados de alegria".

Diz o verso que no meio dos filhos, na comunhão deles, o Senhor Deus está. Assim, nada entristece mais a Deus do que quando ocorre um rombo, um buraco, uma divisão, na comunhão dos Seus filhos.

E essa comunhão não é simplesmente o ajuntamento de todo mundo... essa comunhão é tipo purê de batatas.

As batatas podem estar reunidas num mesmo saco, estão todas juntas lá, é bom estar junto. Mas reunir é pouco... o que é bom e agradável a Deus, é que os irmãos vivam em união... onde as batatas estão juntas e misturadas, formando uma massa, um purê, uma unidade. É isso que é bom e agradável a Deus: a unidade dos filhos, porque quando somos unidos, expressamos a Santíssima Trindade. É, Pai, Filho e Espírito, não são três deuses, pois há somente um Deus. Na Trindade Santa há unidade na essência. E quando Deus vê essa unidade, essa comunhão nos filhos, ah! Ele Se alegra, Ele se regozija com brados de alegria! Amado, no normal, um bom pai já faz tudo que pode para o bem estar dos filhos. Você faz ideia do que um pai satisfeito, feliz da vida com o procedimento dos filhos, é capaz de fazer por eles? Eu acho que você deveria correr pra a ficar unido e misturado na massa do purê, formada pelos filhos de Deus. O Pai vai ficar feliz!

 

Em segundo lugar, o que a comunhão faz? A COMUNHÃO LIBERA PODER.

Está escrito Sl 133.2: "É como óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba, a barba de Arão, até a gola das suas vestes". Esse óleo fala do Espírito de Deus. O Espírito Santo é a unção de Deus sobre nós, é o poder de Deus que está presente na sua vida, na minha vida, na nossa vida. Agora, pensa: quando estamos juntos em comunhão, essa unção é potencializada, porque junta a minha com a sua, a sua com a minha, a nossa com a dos outros irmãos e, assim, o poder de Deus é liberado de uma forma mais exuberante, quando estamos juntos, em comunhão. A comunhão gera mais poder!

O fato do Salmo falar que a comunhão libera o óleo, libera a unção de Deus, é algo muito precioso. Quando estamos unidos a nossos irmãos, esse óleo, o poder do Espírito Santo, Ele vem sobre a nossa cabeça e alcança os outros. Aleluia!

Então, poder de Deus vem sobre nós, porque estamos unidos aos irmãos numa agradável comunhão. Entre o povo de Israel, o uso do óleo, o azeite, era muito amplo. O primeiro uso do óleo era de alimento. E, querido, da unção de azeite do céu, do poder do Espírito Santo, nós precisamos como alimento. Se você ficar sem se alimentar dessa unção, você vai se enfraquecer e, fraquinho, você vai se sentir incapaz de fazer a vontade de Deus. A unção, portanto, é alimento.

Então, veja o que acontece quando a gente se reúne: a comunhão nos alimenta, porque ela gera poder... a comunhão com os irmãos, libera óleo, libera unção que nos alimenta, poder de Deus nos fortalece. Pode aplaudir ao Senhor por isso!

Outro uso comum do óleo em Israel era para a limpeza. A segunda utilidade do azeite nos dias antigos era a fabricação de sabão. O óleo era a matéria prima para fabricar sabão. - Amados, a unção de Deus que vem sobre nossa cabeça quando estamos juntos, em comunhão, também tem a função de limpar e purificar as nossas vidas. Não falo de sermos purificados do pecado, por que purificação do pecado só o sangue de Jesus faz isso... mas tem a sujeira do mundo, a influência do mal que nos contamina e nos faz ficar insensíveis a Deus. Pois a comunhão libera uma unção que nos purifica dessa poeira. Quando estamos na comunhão dos irmãos, nossos pés são lavados da poeira do mundo. Oh! Glória!

 

Outra utilidade do óleo em Israel é para combustível.

As lamparinas do mundo bíblico eram mantidas acesas por causa do azeite como combustível. Assim somos nós: nossa luz somente pode brilhar no mundo se houver o óleo do céu em combustão dentro do nosso espírito. E você viu? Esse azeite vem sobre nós quando estamos na comunhão dos irmãos.

Cada vez que nos reunimos em comunhão, vem sobre nós uma medida do combustível do céu. Amados, quando após o culto, vocês se reúnem com os amigos ao redor de uma mesa de lanche, a unção de Deus é liberada é sobre vocês. Essa revelação tocou o meu coração, tocou o de Tânia... e agora nós estamos nos infiltrando nessa mesa também. A comunhão é poderosa!

Outro uso do óleo em Israel era para a consagração sacerdotal.

O azeite era usado pelo sacerdote para ungir e consagrar pessoas e coisas para Deus. A consagração fala de separar algo do uso comum para o uso especial de Deus. Portanto, quando a unção que vem da comunhão escorre sobre nós, nós experimentamos a honra de sermos usados por Deus para um propósito especial dEle. Quando estamos em comunhão, a unção da consagração vem sobre nós!

E, por último, o óleo era usado para a cura.

Lemos em Tg 5.14, que os enfermos devem ser ungidos com óleo para serem curados. Está escrito: "Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor". Há cura disponível para o povo de Deus na comunhão dos irmãos!

Amados, isso é tremendo: quando estamos juntos e ministramos uns aos outros, o óleo da cura é liberado... quando nós, filhos de Deus, vivemos unidos em comunhão, a unção da cura é liberada.

Tire agora, a sua própria conclusão. Veja por si mesmo como a comunhão é realmente poderosa.

O apóstolo Paulo chega a dizer que a igreja de Corinto, ela estava doente, porque seus membros não entendiam a comunhão. Olha o que está escrito (1Co 11.29-30): "Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação. Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram" ou em português mais claro "morreram". Quando não discernimos que o Corpo de Cristo, a Igreja, é uma família, então, experimentamos morte e enfermidade. Olha só: se a falta de comunhão traz doenças, a presença da comunhão traz o que? Todas aquelas coisas que mencionamos: alimento, purificação, combustível, consagração e, principalmente, cura.

 

O que mais a comunhão faz? ELA É RESTAURADORA.

Olha o que lemos no Sl 133.3: "É como o orvalho do Hermom quando desce sobre os montes de Sião. Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre". No v.3, lemos que a comunhão "é como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião". O orvalho é símbolo da presença restauradora de Deus.

Já leu Oséias 14.5? Lá diz que o Senhor mesmo será como um orvalho para Israel. Orvalho fala de refrigério, de frescor. Orvalho são aquelas gotinhas que serenam sobre as plantas durante. Imagina isso: durante o dia o sol é escaldante, as folhagens que o digam, elas sofrem o rigor do sol. Mas à noite, vem o orvalho... pensa na sensação de frescor, de alívio, de conforto para a folhagem. De manhã cedo, você pode passar o dedo numa folha e constatar que ela foi regada, ela foi refrigerada.

Pois, amado, assim é a graça de Deus para conosco. Em Lm 3.22-23, está escrito que as misericórdias do Senhor se renovam sobre nós a cada manhã. A graça de Deus vem sobre nós como orvalho. E, você viu? É na comunhão dos irmãos que experimentamos a graça de Deus caindo como o orvalho refrescante sobre nós. Aleluia! Como a comunhão é poderosa!

 

E, por fim, o que mais a comunhão faz? A COMUNHÃO TRAZ A BÊNÇÃO.

O Sl 133 é concluído com esta palavra: "Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre". Um aspecto vital da bênção de Deus é que ela libera vida. Amados, quando a gente tem a benção de Deus, a vida flui.

Irmão, esse é o grande segredo: agradar a Deus. Se Deus sentir agrado, se Ele puder aplaudir as suas ações, as suas atitudes, pode ter certeza, Ele vai ordenar a benção sobre a sua vida. - Esse é o segredo! Quer ver o crescimento da sua célula? Busque agradar a Deus.

E na revelação deste Salmo, Deus Se agrada da união dos Seus filhos. Então, onde há união, onde há comunhão, ali Deus ordena a bênção da vida para sempre.

Olha, na Bíblia, o lugar onde mais se fala de multiplicação dos discípulos, é nos primeiros 15 capítulos de Atos. Em Atos, também, é onde mais a Bíblia fala a respeito da comunhão. Veja como a comunhão é poderosa. - Nós não precisamos de métodos ou estratégias mirabolantes para multiplicar células... nós só precisamos desenvolver a comunhão, primeiro com Deus e, depois, com os irmãos. Aí, Deus ordena a bênção da vida... o crescimento é resultado natural. Você nunca deve perguntar: "O que faço pra minha célula crescer?" A pergunta certa é: "O que está impedindo a minha célula de crescer?" Porque, amado, a bênção da vida (que inclui o crescimento, a multiplicação) Deus ordena, quando vivemos em união. O Pai já decretou nos abençoar ao ver a comunhão dos filhos. Nós estamos debaixo dessa Palavra de Deus, Ele já decidiu nos abençoar, mas a bênção pode ser bloqueada se a comunhão for quebrada.

Então, eu sugiro, sem querer falar japonês (sugiro), algumas dicas para você fazer a partir desta noite.

Primeira, decida romper com o isolamento daqueles que estão ao seu redor. Irmão, não permita que alguém entre e saia da reunião de culto, ou da célula, sem que tenha sido conhecido pelo nome. Não permita que alguém fique sem grupo, sem célula, em nossa igreja. Vamos fazer uma grande pescaria em nosso próprio aquário. Amém?  Segunda coisa: não chame ninguém de "irmão" nos próximos 20 dias, chame apenas pelo nome.

Não é errado chamar uns aos outros de irmão, até porque somos mesmo. Mas, sabe, a palavra mais doce que existe para cada pessoa é o próprio nome dela. Você já viu na Bíblia, Jesus chamando algum discípulo de irmão: Irmão Pedro, irmão João? Ao contrário, ao invés disso, Jesus nos dá o exemplo dizendo assim, em João 10.3, falando do pastor, Jesus diz: "Ele chama as suas ovelhas pelo nome". E nós pastores, teimamos em chamar as pessoas de irmão: Irmã Joana, irmã Maria, irmão Matheus... que formalidade!

 

E igreja é o que mesmo? Família. Em casa, a gente não fica chamando irmão Beto, irmã Carol... você chama pelo nome!

Então, eu quero propor que você faça um propósito para os próximos 20 dias: você deve se comprometer em saber o nome das pessoas. Não vamos chamar ninguém de irmão, porque irmão não é nome. Combinado? Também não chama de tio. "Oh! Tio, dá licença... tia, são que horas?" Não faz isso. Se interesse em conhecer e chamar as pessoas pelo nome. Terceira dica: seja sensível à necessidade das pessoas ao seu redor.

Descubra uma forma de você servir às pessoas. Você vai beber água, traz um copo para alguém. Ofereça com um sorriso. Descubra a necessidade de uma pessoa e surpreenda ela! Se você perguntar pra alguém: Do que é que você mais precisa, hoje? E a pessoa falar: "Preciso de 100,00". Surpreenda ela. Mas, você não precisa dar uma nota de R$ 100,00 pra ela... você pode ligar pra ela e profetizar, pode orar com ela... você pode surpreendê-la com alguns gestos.

Quarta dica pra você fazer... eu estou experimentando essa: convide uma pessoa para comer com você. A hora da refeição é um tempo de comunhão muito abençoado. Convide para o almoço, se puder, mas pode ser para um café, é mais simples.

Eu estou me organizando para receber os meus discípulos na hora do café. O discipulado vai ser na mesa. O meu discipulador, o pastor Oséias, faz assim comigo. Meu discipulado termina na mesa. E é tão maravilhoso isso! Experimente! Se você já é um discipulador, uma discipuladora, experimente chamar seus discípulos para a mesa. Só vai ter limonada de pacotinho MID, Frisco, fresco, não tem pobrema.

Dica número cinco: resolva ser afetuoso no trato com as pessoas.

A Palavra de Deus ensina em muitos lugares que precisamos saudar os nossos irmãos. Então, cumprimenta com aperto de mão, com abraço, com beijo, tudo respeitoso, para a glória de Deus. Mas, evita aquele oi fingido, frio... oi é breque de boi. Seja afetuoso. Amém?

Dica número seis: decida investir na vida de alguém.

Lemos na Bíblia que Barnabé investiu em Paulo (At 9.26-27; 11.22-26) e em João Marcos (At 15.36-39). Paulo investiu em Timóteo. Elias investiu em Eliseu. Moisés investiu em Josué. Em quem você está investindo? Se você é líder de célula, invista num novo líder... Seja discipulado e invista na vida de um discípulo. Fala pra ele: Eu quero o seu desenvolvimento, eu quero que você me supere!

Dica número sete: use seu telefone, manda zap-zap, manda mensagem.

Escolha uma pessoa e resolva abençoar essa pessoa, com breves palavras, todos os dias, durante 20 dias. Num dia você fala: "Você é um irmão muito precioso para mim". No outro dia você pode profetiza: "Deus é a sua força!"

Dica número oito: resolva ser atencioso e acolhedor com o visitante.

 

Em uma pesquisa, certa empresa multinacional, quis saber por que os clientes desaparecem.

Por que os clientes desaparecem? Foi constatado o seguinte:

1% dos clientes morrem;

3% mudam para outro lugar;

5% encontram um preço melhor;

9% mudam em função de conveniência;

14% mudam por causa de um descontentamento pessoal; e,

68% mudam em função de mau atendimento.

 

A igreja não é uma empresa, é uma família, mas o resultado dessa pesquisa deve servir de advertência para nós. Vamos ser atenciosos e acolhedores com aqueles que nos visitam. Amém!

E, dica número nove, podia ser dez, mas eu só tenho nove mesmo, e essa agora é: tome atitudes práticas para a comunhão. - O que mais você pode fazer? Sorrir para as pessoas, ter uma palavra mais positiva que negativa, ouvir com atenção, declarar palavra de benção.

 

Pr Walter Pacheco da Silveira

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