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É TEMPO DE COLHER
Gênesis 26.12-14

 

“E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o SENHOR o abençoava. E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso. E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam”. (Gn.26.12-14)

 

– Isaque foi abençoado em virtude da obediência do seu pai, Abraão que andou com Deus em fidelidade, e sua descendência colheu os frutos benditos dessa relação. Por amor a Abraão Deus abençoou seu filho Isaque. Nós que somos filhos de Abraão, somos também abençoados em virtude da fidelidade desse grande patriarca da fé. Não nos esqueçamos: a bênção de Deus rompe a barreira do tempo, transpõe séculos e milênios.

 

1. É TEMPO DE COLHER POR DIREITO DE FILHOS  -

“E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa”. (Gl.3.29). Nós que somos de Cristo, somos também herdeiros de Deus. Temos raízes. Temos passado. Temos DNA de filhos. A história de Abraão é a nossa marca. As promessas do Senhor não se esgotam com as tragédias humanas, como no caso da Ló (por amor a Abraão, Deus salvou a Ló, seu sobrinho de uma tragédia) que até hoje se pode constatar através de documentos arqueológicos e afundamento da região, como se um grande astro tivesse caído do céu e causado aquela depressão geográfica. Por que uns recebem ou desfrutam das promessas e outros não? Simplesmente porque aqueles são obedientes ao Senhor e andam no centro da vontade do Pai e estes são desobedientes e se comprazem nos prazeres do mundo, diametralmente contrários aos propósitos de Deus. Isaque colheu, Maria colheu, Isabel colheu, Zacarias colheu, Simeão colheu e tantos outros colheram porque tinham os seus olhos postos no Senhor e nas suas promessas. O que estaria impedindo você de receber? Talvez o apóstolo Paulo nos ajuda um pouco “ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”. (2Co.7.1).

 

2. É TEMPO DE COLHER SEM TRAPAÇA   

“E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus”. (Gn.6.7-9) – O deserto é o cemitério dos covardes e incrédulos, mas também campo de semeadura e colheita dos santos que confiam nas promessas de Deus. Isaque não trapaçou e não fez pirotecnia como tantos hoje fazem. Isaque plantou no deserto por ordem de Deus e não duvidou de Quem lhe prometera. Isaque não fez papel de ator como tantos hoje fazem nos blocos carnavalescos e nos palcos dos shows gospel. Um dos grandes perigos de usar máscaras é que elas podem cair inesperadas. Li de um homem que acabara de sair da faculdade, formado em direito, montou um belo escritório de advocacia com ornamentação top line. Todos os dias o homem ia para o escritório impecavelmente trajado. Só havia um problema. Ele não tinha ainda cliente. Certo dia, entrou em seu escritório uma pessoa desconhecida. O novato advogado, para impressionar a visita, pegou o telefone e ficou um bom tempo falando com uma suposta pessoa, como se estivesse resolvendo uma grande questão jurídica com envolvimento de muito dinheiro. O que ele desejava na verdade era impressionar o visitante. Quando terminou a conversa ao telefone, virou-se para o Senhor que entrara no seu escritório e disse: “Pois não, estou às suas ordens”. O homem lhe disse: “Sou funcionário da campanha de telefone e vim para instalar o seu telefone que ainda não deve estar funcionando”. Não podemos fazer da vida um teatro. Não podemos mentir por muito tempo. Não podemos enganar sempre. A verdade mais cedo virá a tona. O que tem de atores no mundo da religião. O que há de curandeiros no meio evangélicos. O que existe de trapaceiros na igreja não se pode contar. “E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo. Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço de iniqüidade”. (At.8.18-23).

 

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